fonte: Por Mirtes Nunes
É deixar-se gastar por aquele/a ser que em nós foi gerado. Nem sempre gerado no nosso ventre, mas com certeza em nossos corações e assim, passam a fazer parte de nós.
Vemos neles os sintomas do que nos fez errar tanto no passado e com isto, a chance de ensiná-los a não repetir os mesmos erros no presente. Se nos escutam, nos realizamos nos acertos deles.
Ser mãe é assumir a dura tarefa de preparar os/as filhos/as para o mundo, não para nós mesmos, para a vida deles e não para a nossa.
Ser mãe é proteger sem tolir; é soltar sem largar; é estar sempre por perto, para o caso deles precisarem de algo. É depositar confiança, até que nos provem o contrário e se assim fizerem, corrigi-los e admoestá-los para que voltem ao caminho certo com uma longanimidade ímpar.
Ser mãe é ensinar, não apenas com palavras, mas principalmente com o próprio exemplo de vida. É ter a ousadia de dizer: faça o que eu digo, porque vivo o que eu falo!
Em fim, ser mãe é uma das tarefas mais sublimes que Deus poderia confiar a alguém e confiou a mim e a você, mulheres valorosas.
Todas nós mulheres somos mães de alguma forma;
Somos mães porque geramos nossos/as próprios/as filhos/as; somos mães porque adotamos filhos/as gerados por alguém; somos mães-vovós; somos mães-titias; somos mães-irmãs, somos mães-vizinhas, somos mães-madrinhas; somos mães educadoras; somos mães-pastoras; somos mães-missionárias; somos mães-amigas; em fim, de uma forma ou de outra, toda mulher é mãe em potencial, quer tenha gerado o/a filho/a em seu próprio ventre ou em seu próprio coração, porque mãe é amar e cuidar...
Aquele que oferece por sacrifício ações de graças me glorifica; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
SALMOS 50.23