Marisa de Freitas continua como bispa da Remne

Marisa de Freitas foi eleita bispa pela primeira vez no 17º Concílio Geral, em Maringá (PR), no dia 09 de Julho de 2001. Em 2016, foi reeleita para mais cinco anos de ministério episcopal.

Conheça um pouco mais sobre a bispa Marisa:


A história da bispa Marisa de Freitas com a Igreja Metodista vem de muito tempo. Quando tinha sete anos, seu pai converteu-se após ouvir a leitura e explanação do Salmo 127 numa visita de cristãos metodistas ao seu lar. Desde então nunca mais ela afastou-se do Senhor Jesus. Pertenceu a Sociedade de Crianças, de Juvenis e de Jovens. Foi professora e superintendente da Escola Dominical. Toda sua infância,  adolescência e início da juventude foram vividos na Igreja Metodista em Teófilo Otoni - MG, lugar onde nasceu.

Filha do casal Ary Pereira Ferreira e Iva de Freitas Ferreira, irmã de Danusa, Acácio e Ary Júnior, Marisa é formada em medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador (BA) e em Teologia pela Faculdade Metodista de Teologia, em São Bernardo do Campo (SP), e declara que a vocação pastoral é prioridade de Deus para sua vida e "a medicina será sempre uma maravilhosa ferramenta para melhor cuidar do rebanho”, quando indagada sobre duas formações tão distintas.

A bispa conta que foi na Igreja Metodista em Teófilo Otoni que recebeu o chamado de Deus para o ministério pastoral quando tinha 15 anos, ao ouvir um sermão baseado no texto de Neemias 6:3. Nessa época era seu pastor o reverendo Waldemar Truenzoli, um estimulador da sua vocação que foi se desenvolvendo.  Em 1979, sob o pastoreio do reverendo Oscar Vianna foi encaminhada ao Instituto Metodista Teológico João Ramos Júnior, em Belo Horizonte (MG).

A Medicina só entrou na sua vida em 1986, quando já era pastora em Salvador. Em meio a dúvidas e angústias referentes ao ministério pastoral, ela entendeu que precisava se preparar para servir à igreja de outra maneira. Foi então que resolveu fazer o vestibular para Medicina e foi aprovada.

Mesmo cursando Medicina, permaneceu como pastora, mas em tempo parcial. Durante os seis anos do curso, Marisa contou com o apoio de sua família e das igrejas (Engenho Velho e Parque Setúbal) que pastoreou na época. 

Concluído o curso, ela colocou-se novamente diante de Deus e ouviu Dele claramente “apascenta as minhas ovelhas”. Desde então soube que a vocação pastoral é a prioridade de Deus para sua vida. No ano seguinte foi nomeada para Juiz de Fora (MG) como pastora de tempo integral. Nessa comunidade haviam vários profissionais de saúde, o que possibilitou a organização de um ambulatório médico na igreja local. Marisa conta que as instalações foram construídas com muito zelo e ela era uma dos(as) médicos(as) atendente. No seu dia de descanso, fazia um plantão de seis horas num hospital da cidade junto com uma outra médica da igreja.