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01/10/2014 - 12h00min - atualizado em 01/10/2014 - 14h18min

Pai nosso e as Eleições: Aprendendo com o Menino Jesus






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ções – aprendendo com o  Menino Jesus
Antes de dar à luz, Maria, acompanhada pelo marido José, fez uma longa viagem. O casal saiu de Nazaré, ao norte, para Belém, ao sul da terra santa. O império declarara a obrigatoriedade do recenseamento (lc 2). Como José descendia de Davi, que era de Belém, dirigiu-se para lá a fim de recensear-se. 
Maria e José faziam parte de uma comunidade gerada em Abraão, que se organizava civilmente em torno da sua fé. Era uma nação que se estruturava institucionalmente  a partir do que cria. Era teocêntrica – ou seja, tinha Deus (Theos) como centro. Suas leis, organizações e instituições deveriam basear-se, sempre, no querer de Deus. Na maioria das vezes a prática negou a teoria – o que era dito não era vivido. Mas, no ideal, aquela nação era composta de cidadãos/ãs dos céus, embora vivendo na terra. 
I - Cidadania e império romano
Nos dias de Jesus a nação de Israel estava sob o domínio do Império Romano. Este tinha suas divindades, suas leis e seus preceitos. Não era seguidor do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Suportava que Israel vivesse sua fé em Deus, desde que cumprisse com os interesses do império romano. Assim, os/as cidadãos/ãs dos céus eram também escravos/as de um império. Desta forma tinha que prestar contas ao mesmo. 
II - Nosso pai e o império
Se o império não professava a fé de Israel, não tinha compromisso com seus preceitos. Tanto que o querer do império interferia na vida daqueles/as que temiam ao Senhor. Vide o exemplo de Maria,  que nos últimos dias da  gravidez teve que deixar sua casa e sua parentela e partir para uma longa viagem. Com isso corria o risco de toda  gestante em último trimestre de gravidez: parto prematuro. O império romano não queria saber destes detalhes humanitários – queria exercer seu controle sobre a população. Pouco lhe importava como a população se “viraria” pra isso – nem hospedagem providenciara. 
O poder na mão de pessoas humanas é capaz de, como vimos, interferir negativamente nos propósitos de Deus para a humanidade. A oração do Pai Nosso não é considerada. Assim pode ser que o exercício deste governo seja antiCristo. Ou seja, renegue os princípios do Criador. E mais: age, conscientemente, de forma contrária a Ele.
III – Observação da prática
Esse tipo de ação de quem exerce a liderança política traz sérios danos às cidadãs e aos cidadãos. Neste exemplo de Maria e José o transtorno foi grande: exigiu um deslocamento de quilômetros de distância; colocou uma mulher e um feto em risco; deixou José sem opção de amparar sua família,  causou transtornos nas cidades, deixou gente simples sem lugar para passar a noite... O comércio e a rede de pousadas e similares certamente lucraram. O império exigiu uma ação da população, mas não providenciou o necessário para o bem estar desta gente. Tal como Maria e José, mais pessoas passaram dificuldades para dar conta de cumprir a ordem do recenseamento. 
IV- O cuidado de Deus
Mais uma vez percebemos Deus agindo a favor daqueles/as desamparados/as, Maria e José são acolhido/a por  anônimos/as que, sem querer, recebiam o próprio Deus em forma de criança recém-nascida. Este é o agir de Deus: não desampara sua criação. Sempre move alguém que age como mão Dele na terra. Gente simples acolhendo gente simples. Dividindo o pouco que tem, ainda que seja uma estrebaria. Servindo a Deus e ao/à próximo/a com aquilo de que dispõe. Ou talvez negando-se a oferecer mais por entender que aquele casal não era “importante”. Seja como for, Deus não recua e resiste aos valores deste mundo tenebroso. 
Assim que o Filho Unigênito é acolhido pela terra: desprezado pelos mandantes deste mundo e amparado e honrado por Deus. É o Deus que denuncia a louca sabedoria dos/as entendidos/as e se revela na simplicidade dos/as que parecem nada ter ou ser. As forças que confrontam a Deus não conseguem intimidá-lo – pelo contrário, são trazidas à luz e se veem expostas em seus maus desígnios. E, PARA SEMPRE, DEUS MUDA O RUMO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
V- Pai Nosso em tempo de Eleições
Vivemos dias difíceis no Brasil. Conquanto tantas melhorias sociais tenham ocorrido, ainda há muito a se fazer. Os interesses político-econômicos lutam por fazer valer seus valores, ainda que sacrifiquem vidas de crianças, famílias,  educação,  saúde, justiça, segurança.... A peleja é grande. Como honrar ao Pai em meio a tantos desafios? Uma forma clara é a escolha de líderes políticos que sejam comprometidos/as com interesses que sejam mais próximos daqueles do Reino do Nosso Pai. A escolha de uma autoridade que exerça poder sobre a população implica em interferência direta na vida de todas as pessoas de uma nação – quer sejam cristãs ou não. Sendo assim é necessário que ouçamos o Menino Jesus e optemos por agir como sal da terra e luz para o mundo- Mt 5:13-16- inclusive em momentos de exercer o voto cidadão/ã.
Que o Senhor nos ilumine. 
Marisa de Freitas Ferreira, nos caminhos da missão, fazendo discípulas e discípulos. 
Pastora no exercício do episcopado.  

 

 

         

Por Marisa de Freitas Ferreira*

Antes de dar à luz, Maria, acompanhada pelo marido José, fez uma longa viagem. O casal saiu de Nazaré, ao norte, para Belém, ao sul da terra santa. O império declarara a obrigatoriedade do recenseamento (lc 2). Como José descendia de Davi, que era de Belém, dirigiu-se para lá a fim de recensear-se. 

Maria e José faziam parte de uma comunidade gerada em Abraão, que se organizava civilmente em torno da sua fé. Era uma nação que se estruturava institucionalmente  a partir do que cria. Era teocêntrica – ou seja, tinha Deus (Theos) como centro. Suas leis, organizações e instituições deveriam basear-se, sempre, no querer de Deus. Na maioria das vezes a prática negou a teoria – o que era dito não era vivido. Mas, no ideal, aquela nação era composta de cidadãos/ãs dos céus, embora vivendo na terra. 

I - Cidadania e império romano

Nos dias de Jesus a nação de Israel estava sob o domínio do Império Romano. Este tinha suas divindades, suas leis e seus preceitos. Não era seguidor do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Suportava que Israel vivesse sua fé em Deus, desde que cumprisse com os interesses do império romano. Assim, os/as cidadãos/ãs dos céus eram também escravos/as de um império. Desta forma tinha que prestar contas ao mesmo. 

II - Nosso pai e o império

Se o império não professava a fé de Israel, não tinha compromisso com seus preceitos. Tanto que o querer do império interferia na vida daqueles/as que temiam ao Senhor. Vide o exemplo de Maria,  que nos últimos dias da  gravidez teve que deixar sua casa e sua parentela e partir para uma longa viagem. Com isso corria o risco de toda  gestante em último trimestre de gravidez: parto prematuro. O império romano não queria saber destes detalhes humanitários – queria exercer seu controle sobre a população. Pouco lhe importava como a população se “viraria” pra isso – nem hospedagem providenciara. 

O poder na mão de pessoas humanas é capaz de, como vimos, interferir negativamente nos propósitos de Deus para a humanidade. A oração do Pai Nosso não é considerada. Assim pode ser que o exercício deste governo seja antiCristo. Ou seja, renegue os princípios do Criador. E mais: age, conscientemente, de forma contrária a Ele.

         

III – Observação da prática

Esse tipo de ação de quem exerce a liderança política traz sérios danos às cidadãs e aos cidadãos. Neste exemplo de Maria e José o transtorno foi grande: exigiu um deslocamento de quilômetros de distância; colocou uma mulher e um feto em risco; deixou José sem opção de amparar sua família,  causou transtornos nas cidades, deixou gente simples sem lugar para passar a noite... O comércio e a rede de pousadas e similares certamente lucraram. O império exigiu uma ação da população, mas não providenciou o necessário para o bem estar desta gente. Tal como Maria e José, mais pessoas passaram dificuldades para dar conta de cumprir a ordem do recenseamento. 

IV- O cuidado de Deus

Mais uma vez percebemos Deus agindo a favor daqueles/as desamparados/as, Maria e José são acolhido/a por  anônimos/as que, sem querer, recebiam o próprio Deus em forma de criança recém-nascida. Este é o agir de Deus: não desampara sua criação. Sempre move alguém que age como mão Dele na terra. Gente simples acolhendo gente simples. Dividindo o pouco que tem, ainda que seja uma estrebaria. Servindo a Deus e ao/à próximo/a com aquilo de que dispõe. Ou talvez negando-se a oferecer mais por entender que aquele casal não era “importante”. Seja como for, Deus não recua e resiste aos valores deste mundo tenebroso. 

Assim que o Filho Unigênito é acolhido pela terra: desprezado pelos mandantes deste mundo e amparado e honrado por Deus. É o Deus que denuncia a louca sabedoria dos/as entendidos/as e se revela na simplicidade dos/as que parecem nada ter ou ser. As forças que confrontam a Deus não conseguem intimidá-lo – pelo contrário, são trazidas à luz e se veem expostas em seus maus desígnios. E, PARA SEMPRE, DEUS MUDA O RUMO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.

 

        

V- Pai Nosso em tempo de Eleições

Vivemos dias difíceis no Brasil. Conquanto tantas melhorias sociais tenham ocorrido, ainda há muito a se fazer. Os interesses político-econômicos lutam por fazer valer seus valores, ainda que sacrifiquem vidas de crianças, famílias,  educação,  saúde, justiça, segurança.... A peleja é grande. Como honrar o Pai em meio a tantos desafios? Uma forma clara é a escolha de líderes políticos que sejam comprometidos/as com interesses que sejam mais próximos daqueles do Reino do Nosso Pai. A escolha de uma autoridade que exerça poder sobre a população implica em interferência direta na vida de todas as pessoas de uma nação – quer sejam cristãs ou não. Sendo assim é necessário que ouçamos o Menino Jesus e optemos por agir como sal da terra e luz para o mundo- Mt 5:13-16- inclusive em momentos de exercer o voto cidadão/ã.

Que o Senhor nos ilumine. 

* Marisa de Freitas Ferreira, nos caminhos da missão, fazendo discípulas e discípulos..

Pastora no exercício do episcopado.  




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