Ideologia política e preferências partidárias à parte, não há como negar: o Brasil passa por sérios problemas. Violência urbana, falta de água, corrupção, crise econômica, moral e ética... Certamente nada disso aconteceu de uma hora para outra. Estamos há décadas trilhando um caminho que tem como possível estação final um colapso.
E qual a resposta cristã para essa realidade? Existem variadas visões e versões para esse importante questionamento. Correndo o risco de ser simplista, dividiria o povo de Deus em dois grandes grupos: os conformados e os inconformados. O primeiro composto por aqueles/as que vivem uma espiritualidade abstrata, isolacionista e alheia à realidade terrena; o segundo por quem entendeu toda as facetas do evangelho, que abrange o espiritual, o social, a cultura e todas as áreas da vivência e atuação humana.
Como metodistas, temos uma tradição que nos impulsiona ao segundo grupo; a sermos uma igreja “de carne e osso”, expressão que você terá a oportunidade de ler nas próximas páginas. Aliás, essa edição do Compartilhar Pastoral retrata como a Igreja Metodista em terras nordestinas tem respondido às necessidades urgentes do nosso povo; Jesus é a nossa reposta.
Serviços comunitários, cidadania, valorização das crianças, atos de amor e esperança... É a igreja como um organismo vivo, que tem Cristo como cabeça, indo em direção aos/as necessitados/as, pregando o evangelho e enxergando as pessoas por inteiro.
Se vamos conseguir mudar o rumo da nossa nação? Possivelmente não. Ainda assim continuaremos lutando por isso, fazendo nossa papel de igreja e direcionando pessoas até uma outra estação final, onde não há lágrimas e dores.
Até lá estaremos sobre o chão dessa terra, entendendo que estamos aqui de passagem, em missão...
Minha oração é para que atráves dessa publicação
você seja inspirado e nome do Senhor engrandecido,
Luan Matias.
Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em alta voz;
LUCAS 17.15