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Palavra Episcopal: Assim amou Cristo






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Você sabia que William I. Simmons foi o fundador do segundo grupo da Ku Klux Klan nos EUA? E que ele era pastor metodista? Sob a liderança deste moço lutou-se pelo domínio dos brancos protestantes sobre os/as negros/as, católicos/as, judeus/ias e asiáticos/as? ¹
Cada vez que penso nisto fico estarrecida. Como pode um pastor, metodista, defender a perseguição e a morte de pessoas humanas? Porque o desejo de exterminar negros/as judeus/ias, asiáticos/as e católicos/as? O que guiaria a mente de alguém assim? Como assassinar pessoas em nome de Cristo?
I - A base do equívoco
Algumas situações podem levar alguém a estas atitudes:
a) Doenças psiquiátricas e/ou psicológicas;
b) Interesse escusos escondidos num discurso moralista e justiceiro;
c) Leitura bíblica do Antigo Testamento, sem levar em conta o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Cristo;
d) História pessoal ou familiar tornando-se mais atuante que os ensinamentos de Jesus;
e) Inescrupulosos/as líderes (religiosos/as também), que se utilizam da boa fé de pessoas e as manipulam segundo os seus interesses;
f) Convicção de que pessoas que não pertençam ao seu mesmo credo, etnia, religião, gênero, cultura etc, são inferiores. Mais que isto: que contaminam o mundo com sua existência e merecem o extermínio.
II -Conceito prévio
Pré-conceito, segundo o Aurélio: “1- conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 - Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão”. O dicionário ainda diz: “Preconceito religioso - intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões.”
Portanto, o pré-conceito é a formação de uma ideia, de uma definição acerca de algo ou alguém, sem conhecer a situação/pessoa a fundo. Alguém diz, eu assimilo e repito. Isto realizado por um grupo social ou religioso, termina por levar seus/suas membros a um condicionamento e formação de paradigmas assumidos sem a necessária análise crítica. Se não houver um movimento educacional formador (e não informador), o dano pode ser imensurável. A tendência é o grupo caminhar sob uma liderança autocrática e inibidora da liberdade de pensamento. Quem estiver no grupo poderá sentir-se seguro/a e aceito/a; mas o preço a ser pago será o silêncio da alma e a subserviência.
Aprendemos com Cristo que as pessoas são livres para tomar suas decisões. Ele anunciou as boas novas do Reino por todo o tempo através da sua vida. Mas houve quem o rejeitasse e dEle discordasse. Entretanto Jesus não usou de intimidação, ou de abuso do poder que tinha para subjugar outrem.

 

Você sabia que William I. Simmons foi o fundador do segundo grupo da Ku Klux Klan nos EUA? E que ele era pastor metodista? Sob a liderança deste moço lutou-se pelo domínio dos brancos protestantes sobre os/as negros/as, católicos/as, judeus/ias e asiáticos/as? ¹

Cada vez que penso nisto fico estarrecida. Como pode um pastor, metodista, defender a perseguição e a morte de pessoas humanas? Porque o desejo de exterminar negros/as judeus/ias, asiáticos/as e católicos/as? O que guiaria a mente de alguém assim? Como assassinar pessoas em nome de Cristo?

 

I - A base do equívoco

Algumas situações podem levar alguém a estas atitudes:

a) Doenças psiquiátricas e/ou psicológicas;

b) Interesse escusos escondidos num discurso moralista e justiceiro;

c) Leitura bíblica do Antigo Testamento, sem levar em conta o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Cristo;

d) História pessoal ou familiar tornando-se mais atuante que os ensinamentos de Jesus;

e) Inescrupulosos/as líderes (religiosos/as também), que se utilizam da boa fé de pessoas e as manipulam segundo os seus interesses;

f) Convicção de que pessoas que não pertençam ao seu mesmo credo, etnia, religião, gênero, cultura etc, são inferiores. Mais que isto: que contaminam o mundo com sua existência e merecem o extermínio.

 

II -Conceito prévio

Pré-conceito, segundo o Aurélio: “1- conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 - Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão”. O dicionário ainda diz: “Preconceito religioso - intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões.”

Portanto, o pré-conceito é a formação de uma ideia, de uma definição acerca de algo ou alguém, sem conhecer a situação/pessoa a fundo. Alguém diz, eu assimilo e repito. Isto realizado por um grupo social ou religioso, termina por levar seus/suas membros a um condicionamento e formação de paradigmas assumidos sem a necessária análise crítica. Se não houver um movimento educacional formador (e não informador), o dano pode ser imensurável. A tendência é o grupo caminhar sob uma liderança autocrática e inibidora da liberdade de pensamento. Quem estiver no grupo poderá sentir-se seguro/a e aceito/a; mas o preço a ser pago será o silêncio da alma e a subserviência.

Aprendemos com Cristo que as pessoas são livres para tomar suas decisões. Ele anunciou as boas novas do Reino por todo o tempo através da sua vida. Mas houve quem o rejeitasse e dEle discordasse. Entretanto Jesus não usou de intimidação, ou de abuso do poder que tinha para subjugar outrem.

 

III - Consequências da intolerância e do jugo 

Estas são graves. E são: ódio, mortandade, guerras, fragilização da humanidade, nações contra nações, lutas de classes sociais, morte a pessoas homoafetivas, morte à mulheres, padecimento e morte de crianças, diferenciação de pessoas. E por aí vai. A lei cristã estabelecida por Deus é: Ame as pessoas e rejeite o pecado. Já na lei social preconceituosa é: ame os/as iguais e extermine os/as diferentes.

 

IV - Amar como Jesus amou

Amar não é sinônimo de concordar. Amar é respeitar, considerar, cuidar etc, mesmo discordando. Discorda-se de ideias - dialoga-se com pessoas.

No texto de I Pe. 2:21a25 destaca-se: 21- Fomos chamados/as a sofrer pela causa de Cristo: amar ao mundo de tal maneira que se dê a vida pela salvação dele. Assim Cristo sofreu por nós.

Veja: Com Cristo estavam doze apóstolos. E dentre eles, dois o traíram (Pedro e Judas). Mesmo assim não foram “expulsos” de entre os demais. Cada um, após a traição, tomou uma conduta diferente: um para vida, outro para morte.

Mas a escolha foi feita pelos dois - não foi Jesus quem os forçou. 22- Jesus, o único Santo e inculpável, morreu por impuros/as e culpados/as. 23- Jesus: quando ultrajado, não revidou com ultrajes; quando maltratado - não fazia ameaças mas entregava-se a Deus. 

O que vai pensar disto? Agiríamos assim? Quando nos referimos a pessoas com preconceitos como: cor do cabelo, cor da pele, religião que tem, grau escolar que possui, país onde nasceu etc, não estamos negando a Jesus? Quando falamos das pessoas do nordeste com uma visão de que são ignorantes, pouco acadêmicas, desorganizadas, preguiçosas, incompetentes, não estamos negando a Jesus?

24- Cristo carregou o peso do nosso pecado sobre si. com isto possibilitou que morrêssemos para o pecado e vivêssemos para a justiça. Pelas chagas dEle fomos sarados/as. Não deveríamos amar como Ele ama?

25- Estávamos desgarrados/as, completamente perdidos/as - até que a Ele nos convertemos, graças ao seu amor curador. Hoje Ele é o Pastor e Bispo da nossa alma.

 

V - Conclusão

Amar é o mesmo que aceitar o pecado? Amar é ser conivente com as obras da carne (Gl 5)? Não! A Bíblia nos diz que não! Jesus nos diz que não! Então como amar e ao mesmo tempo não discriminar? Aprendo com Jesus: Ama-se e se relaciona com as pessoas, apesar dos pecados presentes. Não se é conivente com o que as mesmas fazem, porém não há sentimento de superioridade por ser cristã/ão. Quem crê em Cristo olha para as pessoas tal como Ele olhou para as crianças, a mulher samaritana, a pecadora que lhe lavou os pés, a Zaqueu, a Mateus, a Judas, ao jovem rico, a filha de Jairo, aos dez leprosos, a mulher com 12 anos de hemorragia, a Pilatos, etc. Jesus olhava com o olhar de Deus, sempre crendo que o amor pode trazer vida nova.

 

Que o Senhor nos ilumine.

Citações e Bibliografia:

¹ - Diversos - Revista História Viva

2  - BUARQUE, Aurélio - Mini dicionário, São Paulo, SP.

3 - MANNING, Brennan, O Evangelho Maltrapilho, Editora Mundo Cristão, São Paulo, SP, 2005.

4 - BOMILCAR, Nelson, org., O Melhor da Espiritualidade Brasileira, São Paulo, Editora Mundo Cristão, 2005.

 

 

Marisa de Freitas Ferreira
Pastora no exercício do Episcopado




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