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Absolvidos/as por Cristo Jesus
Texto-base: João 8.1-11

Pr. Davi dos Santos Almeida (pastor metodista em Itabuna, Bahia)


Creio que todos/as aqui presentes nesta noite acompanharam através dos meios de comunicação o julgamento do casal Nardoni. Depois de dois anos da morte da menina Isabela, os principais suspeitos, Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, sentaram no banco dos réus para serem julgados. Era grande a expectativa em relação a este julgamento, considerado como um dos mais importantes Do Brasil.

A ré

No texto que lemos quem “senta” no banco dos réus é a mulher adúltera (assim ela é conhecida). O texto não menciona seu nome, se refere á ela simplesmente como: uma mulher. Essa mulher foi pega em flagrante de adultério. E segundo a lei, ela deveria ser morta (Levítico 20.10), não só ela como também o homem que estava com ela - mas falaremos depois sobre isso.

Advogado de acusação (acusadores)

Aquela mulher foi trazida pelos escribas (intérpretes da lei) e pelos fariseus (considerado o grupo político mais rígido em relação ao cumprimento da lei). Esses e mais uma multidão eram os acusadores daquela mulher. Todos aguardavam o pronunciamento da sentença para apedrejá-la, pois cada um/a tinha uma ou mais pedra nas mãos. Todos/as esperavam o momento certo de jogar suas pedras contra aquela que todos/as consideram pecadora, imunda, adúltera.

Advogado de defesa

Aquela mulher não tinha um advogado de defesa, como tinha o casal Nardoni, ou como têm outros tantos poderosos/as do nosso país. Ela está só, não tem ninguém na multidão para defendê-la. Ela também não implora, não pede nada a Jesus. Não tenta suborná-lo, como muitos fazem hoje em prol de sua liberdade, ela apenas aguarda a sentença de condenação, pois ela não acreditava que pudesse ser absolvida. A lei estava contra ela. Os acusadores conheciam muito bem a lei. Eram doutores da lei. O que ela poderia dizer em sua defesa?  Que arma poderia usar a seu favor. Cabisbaixa aguarda sua sentença.

O juiz


Trouxeram aquela mulher até Jesus e perguntaram: tu, pois, que dizes? Em outras palavras como tu julgas essa mulher? Qual tua sentença? Jesus deveria fazer seu julgamento.
Mas Jesus no primeiro momento não age como Juiz e sim como advogado de defesa. Em 1 Jo 2.1, diz “... temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo”. Jesus é o nosso advogado.
Jesus olha para aquela mulher e a ver como uma vitima de uma sociedade injusta, opressora, hipócrita. Jesus olha pra ela, com um olhar diferente de todos os olhares ali presentes. Ele olha com olhar de amor, de misericórdia, de com paixão, de graça. A multidão olhava pra ela com olhar de ódio, desprezo, nojo, etc. 
Então Jesus surpreende a todos/as com sua sabedoria. Quando tudo parecia perdido, o caso tem uma reviravolta. Ele diz: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”, v.7. Creio que ali houve um grande silêncio. Os/as acusadores/as não tinha o que falar nem o que fazer. Todos/as reconheceram que eram pecadores/as. As pedras que seriam jogadas na mulher foram deixadas no chão. Jesus teve autoridade para retê-la.

A sentença

Jesus ao erguer-se do chão e olhando ao seu redor não viu ninguém a não ser a mulher. E pergunta: onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? E disse: nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.
Não sei o que se passou na mente daquele casal ao receber a sentença de condenação, tenho minhas suposições, mas e aquela mulher? O que ela sentiu ao ouvir aquelas palavras? O que sentiu ao ser absolvida? Tente imaginar por um instante a alegria daquela mulher.
Jesus disse: Eu não te condeno. O único que teria autoridade para condená-la seria Jesus, pois Ele é santo, perfeito, mas em vez de condená-la ele a perdoa.


Lições

Cuidado com nossos julgamentos. Temos o hábito de julgar precipitadamente e cometemos às vezes erros irreparáveis.
Olhemos para nós mesmos antes de julgarmos alguém. Quando estamos preocupados/as em condenar os/as outros/as esquecemos que somos pecadores/as.
Peçamos a Deus olhos de perdão, de misericórdia; como salvos devemos olhar com olhar de amor.
Todos/as nós fomos absolvidos/as por Cristo Jesus. Ele nos absolveu nos perdoou. Não merecíamos, mas pela graça somos salvos. Deixemos nossos erros e busquemos a santidade. Esse deve ser nosso alvo
.

Mensagem de domingo, dia 28/03/2010




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