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Relato sobre os problemas causados pela chuva em Alagoas

Destruição, tragédia, caos. São palavras frequentemente usadas para tentar descrever a situação nos municípios devastados pela chuva. Palmares, Barreiros, Água Preta, Correntes.  As listas de cidades que vieram abaixo e de desabrigados crescem a cada dia. As histórias são semelhantes, o sofrimento é ímpar.

Em Barreiros, na Zona da Mata Sul, o que se vê é um cenário que mais lembra um filme de guerra. Nas comunidades ribeirinhas, o nível do rio subiu cerca de dez metros e levou - à força - casas, veículos, postes de energia elétrica e o que mais encontrou pela frente. Acabou deixando lixo, sujeira, entulho.Não é difícil encontrar pelas ruas da cidade cobras, ratos e outros animais mortos. Praticamente toda a cidade ficou submersa. Entre os prédios públicos, apenas o sindicato dos trabalhadores rurais e a secretaria municipal de obras não foram atingidos pela água.

Curiosidade ou não, a igreja matriz, localizada na parte mais alta da cidade, ficou intacta. É lá onde estão instaladas temporariamente 150 famílias, necessitadas de qualquer tipo de donativo. Pessoas que já viviam em condição humilde e viveram o horror de precisar serem resgatadas nos telhados de suas próprias casas para não morrerem. Maria José da Silva, de 27 anos, está entre os desabrigados. Com três filhos - um bebê de três meses, um menino de sete anos e uma menina de nove - ela está desolada.

Junto com a irmã e a mãe, acompanharam a água subir até conseguirem ajuda com um barco no meio da lama. "Saí de casa da sexta para o sábado e subi no telhado de casa para viver. A gente sabia que podia inundar, mas todo mundo esperava que a água abaixasse. Ninguém esperava o que aconteceu", relata ao detalhar que não tem sequer leite para dar ao filho menor. "Não sei como vai ficar minha situação, porque ainda tem gente que possui parentes em cidades próximas que podem ajudar. Eu, nem isso tenho".

Numa cidade sem água e sem energia elétrica, encontrar comida e água potável se torna um verdadeiro sacrifício. De todo o comércio existente no município, apenas um mercadinho, funcionando na entrada de Barreiros, consegiu ficar de pé. Ainda assim, a situação é precária porque não há comida pra todo mundo, nem dinheiro para comprar mantimentos. Em meio ao desespero, casos de solidariedade começam a aparecer. Do estado vizinho Alagoas, no qual muitas cidades também foram destruídas pela chuva, uma usina, a Santa Maria, fornece água para o consumo em Barreiros. Veranistas, que possuem barcos em praias vizinhas como São José da Coroa Grande, usam os transportes para tentar ajudar no que for preciso.

O prefeito da cidade, Antônio Vicente, está sem prefeitura. Também não há Câmara de Vereadores. Segundo ele, há mais de três mil desabrigados na cidade. Ainda não há a quantidade oficial de mortos. Sabe-se que muita gente está desaparecida mas como não há comunicação, nem acesso, não existe ainda como avaliar os prejuízos. 
 
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR, com informações da repórter Ana Paula Neiva

Você pode ajudar as vítimas das chuvas

Há uma conta bancária disponibilizada para ajudar as vítimas das chuvas em Pernambuco e Alagoas:
 
Banco Bradesco agência 3206-9 conta corrente 44942-8

Fonte: www.metodista.org.br




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